quarta-feira, 18 de maio de 2011

Vigília Ecumênica Contra as Curas que Matam




Ao longe rostos estampados no prédio do Museu Nacional, e ao pé do prédio centenas de velas acesas que eram cuidadosamente acesas por um pequeno grupo de pessoas. Quem passava, não imaginava o motivo daqueles rostos estampados ali em plena terça-feira e muito menos de pessoas em volta de centenas de velas acesas, como que num ritual. Chegando mais perto, podemos ver pessoas conversando tranquilamente, outras em silêncio como que refletindo sobre o motivo de estarem ali reunidas. Foi assim, até então, que aconteceu a vigília Ecumênica Contra as Curas que Matam realizada ontem no Dia Mundial de Combate a Homofobia .
No local estava sendo esperada a presença de pastores, pastoras, sacerdotes e sacerdotisas de igrejas/religiões inclusivas, pessoas religiosas de crenças diversas, ativistas e familiares de pessoas LGBT.Até o momento da matéria encontrava-se dentre diversas pessoas membros da  GPH - Grupo de Pais de Homossexuais e Angélica Ivo, mãe de Alexandre Ivo, adolescente de 14 anos torturado e assassinado por skinheads em São Gonçalo (RJ) em 21 de junho de 2010.


Curas que matam
O 17 de maio marca o aniversário da decisão da Organização Mundial da Saúde, que em 1990, retirou a homosexualidade da sua lista de desordens mentais e aceitou oficialmente a homossexualidade como uma variação natural da sexualidade humana. A campanha, nomeada CURAS QUE MATAM, exige que os governos respeitem o princípio da laicidade na América Latina e países do Caribe, além de tomarem medidas concretas para combater as "terapias" que prometem curar os gays.Tais “tratamentos” não apenas são ineficazes como também reforçam os sentimentos de culpa e a baixa auto-estima, aumentam o sofrimento psicológico e, em alguns casos extremos, levam pessoas ao suicídio.

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